Os brasileiros já veem a sustentabilidade como um diferencial ao adquirir ou alugar um imóvel.
Para garantir que as construções realmente respeitem o meio ambiente, foram criados diversas metodologias e também formas de certificar que há vantagens econômicas, ambientais ou sociais. Um imóvel certificado, por exemplo, tende a gastar menos energia e água por implantarem sistemas mais eficientes e, com isso, ter valores mais baixos nas contas de água e energia elétrica.
Entre as principais certificações está a LEED – Leadership in Energy and Environmental Design (Liderança em Energia e Design Ambiental). É um selo internacional que avalia o desempenho das edificações nas seguintes categorias: localização e como se relaciona com o entorno; uso eficiente da água, eficiência energética e produção de energia renovável, qualidade interna do ar, materiais e recursos e inovação.
Essa certificação é gerida pela Green Building Council (GBC), entidade sediada nos Estados Unidos, mas atuante em todo o mundo. “Os consumidores sentem-se atraídos em escolher marcas e estabelecimentos alinhados com questões de sustentabilidade“, afirma Felipe Faria, CEO da GBC Brasil.
Segundo ele, todos os lançamentos foram certificados ou estão em processo de certificação LEED em determinados segmentos, como o de edificaçõescorporativas. A sustentabilidade está entre os objetivos das empresas, seja em sua produção ou no escritório, e é um diferencial competitivo no mercado imobiliário comercial
Carlos Borges, vice-presidente de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais de São Paulo), acredita que há um processo natural de amadurecimento da sociedade em busca dessasedificações ambientalmente eficazes. “Os clientes gostam, valorizam, mas ainda não procuram especificamente isso”, afirma Borges.
Borges lembra que o investimento nesse tipo de construção encarece os apartamentos. “Quem investe é incorporador, o construtor. E quem tem o ganho na economia a longo prazo é o consumidor. É importante que se valorize isso”, explica o vice-presidente de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP.
Carlos Borges, vice-presidente de Tecnologia e Sustentabilidade do Secovi-SP, acredita que há um processo natural de amadurecimento da sociedade em busca dessas edificações ambientalmente eficazes. “Os clientes gostam, valorizam, mas ainda não procuram especificamente isso”.
Borges lembra que o investimento nesse tipo de construção encarece os apartamentos. “Quem investe é incorporador, o construtor. E quem tem o ganho na economia a longo prazo é o consumidor. É importante que se valorize isso”.
Fonte: Revista Zapimoveis