Fim da cobrança da taxa de laudêmio impulsiona ramo imobiliário.
O CRECI-PI destaca que medida visa ativar a economia do país com a contabilização de R$ 110 bilhões em imóveis da União até 2022.
O ramo de imóveis é um dos segmentos que mais injeta renda e movimenta a economia do país. O segmento recebeu com otimismo a notícia sobre o fim da cobrança da taxa de laudêmio e outras taxas patrimoniais. A medida beneficia os proprietários de terrenos de marinha e interiores, bem como ocupantes regulares de imóveis da União (para estes, caso passem a ter o domínio pleno das referidas propriedades).
Importante explicar que o laudêmio não se refere a impostos, mas corresponde a um valor cobrado em transações que envolvem imóveis em áreas pertencentes à União. Pedro Nogueira Lima, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI-PI), observa que o Serviço de Patrimônio da União (SPU) tem por responsabilidade definir quais áreas são essas.
O presidente ainda acrescenta que em Teresina há imóveis com esse perfil. “Há 192 imóveis sob a responsabilidade da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), com possibilidade de compra. Há imóveis e terrenos em Teresina, Parnaíba, Barra Grande, Luís Correia, entre outros municípios do Estado”, pontua Pedro Nogueira Lima.
A aquisição dos Imóveis da União tem por objetivo garantir aos prédios e áreas urbanas, na capital e municípios, destinação e utilização. Além disso, visa regularizar estes imóveis, movimentando a cadeia econômica do Piauí. Trata-se de propriedades que têm importância estratégica para a população.
Dessa forma, com o fim da taxa de laudêmio, o setor se expande e movimenta a cadeia econômica. Vale ressaltar que a medida integra o Programa SPU+, que tem como intuito ativar a economia por meio da contabilização de R$ 110 bilhões em imóveis da União até 2022.