O déficit habitacional do país é um fator que anima os empresários do setor imobiliário, porém a crise econômica que se instalou no Brasil fez com que investimentos no ramo diminuíssem e no Piauí não foi diferente. Mas, o ano de 2017 tem começado a dá sinais positivos para novos investimentos na área da construção civil.
Com a baixa das taxas de juros e da inflação, o Piauí recebeu em março investimentos de R$ 161 milhões da Caixa Econômica Federal. Com esse montante novas moradias começam a ser construídas e as empresas terão a segurança que poderão dar continuidade aos seus trabalhos, sejam eles no setor imobiliário ou na construção civil, que tem se mostrado como um dos principais empregadores do Estado.
Para Nogueira Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI-PI), estes dados podem significar a recuperação do mercado imobiliário. “Diante dessa crise econômica o último ano foi o que mais nos afetou, gerando desemprego e um déficit habitacional considerável. A boa notícia é que 2017 já dá sinais de melhoria para o mercado, inclusive com investimentos por parte da Caixa Econômica Federal, com contrato assinado na ordem de R$ 161 milhões para o Piauí”, explica o presidente.
O ano tem sido de boas expectativas para os corretores de imóveis, gerando expectativa pós-assinatura do contrato que viabilizará a construção de moradias de 961 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal que beneficia as famílias de baixa renda.
A medida de elevar o financiamento de imóveis com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também proporciona melhorias para o setor, conforme afirma Nogueira Neto. “O poder aquisitivo do consumidor aumenta, consequentemente as imobiliárias e empresas da construção civil ampliam seus negócio, gerando benefício tanto para o setor como para quem busca o sonho da casa própria”, finalizou o presidente do CRECI-PI.