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Mercado Imobiliário mantém reação positiva e cresce no segundo trimestre

O lançamento de novas unidades e as vendas do mercado imobiliário brasileiro voltaram a crescer no segundo trimestre de 2017. Esse é o principal resultado da segunda rodada do estudo Indicadores Nacionais do Mercado Imobiliário, apresentado, na última quarta-feira (30), pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). No período, o volume de imóveis novos cresceu 59,8% e as vendas aumentaram 17,4%. “O mercado oferece muitas oportunidades e as pessoas voltaram a buscar o sonho da casa própria”, avalia José Carlos Martins, presidente da CBIC.

“O destaque no trimestre continua sendo a predominância dos lançamentos e venda dos imóveis de dois dormitórios, com 74% e 65% respectivamente, indicando uma presença muito forte do produto econômico no país”, avalia o economista Celso Luiz Petrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC e coordenador desse projeto. Ele destaca que as vendas no primeiro semestre superaram em 41,2% os lançamentos no período, com 17.135 unidades a mais vendidas. Esse movimento, entretanto, não é suficiente para recuperar o desempenho do mercado, quando comparado com o primeiro semestre de 2016: o primeiro semestre de 2017 ainda apresenta queda, tanto em vendas como em lançamentos em 5,1 e 21,6%, respectivamente.

Formulado pela CBIC em correalização com o SENAI Nacional, o estudo Indicadores Nacionais do Mercado Imobiliário é trimestral e mapeou a atividade do setor em 18 localidades, oferecendo um panorama nacional desse mercado. As amostras da pesquisa são colhidas e avaliadas com a mesma metodologia, o que confere consistência aos dados. A primeira rodada foi apresentada nos primeiros dias de maio, já sinalizando a reação do setor.

A segunda rodada registra queda de 3,5% na oferta final de imóveis para venda e um desempenho desigual entre as diversas regiões brasileiras. Para o presidente da CBIC, a queda nos preços, gerada pela crise econômica, torna 2017 um bom ano para a aquisição ou troca de imóveis. “Os estoques estão caindo e a tendência é que falte produto no futuro”, diz Martins.

Fonte: WSCOM/Publicidade Imobiliária

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